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sábado, 23 de junho de 2012 Post By: Cibele Arabise

A paixão agarrou-me e levou-me a etéricos planos
Definitivamente, vivo apaixonada
Com leveza no coração e sentindo inexplicável alegria
Tudo parece sem a importância dramática de antes
Não há peso carregado, não há tristezas indissolúveis
Turbulências cotidianas transformam-se em desafios vencidos
Vive-se repleto e sem fadigas
Paixão única e tão somente genuína, por vezes insólita e irreal
Atrai desconfianças de incredúlos ceticistas
A aventura está em abrir o coração e esquecer os julgamentos
Respirar e mergulhar profundamente no desconhecido
Das águas dos sentimentos humanos
A paixão virá como uma fada levitando e sorrindo ao teu encontro.

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domingo, 9 de outubro de 2011 Post By: Cibele Arabise

Deuses e mortais

Mortais comensais ajoelham-se,
Voltam suas faces em desespero
E olhos lacrimejantes avermelhados
Aos céus de azul imobilizante.
Imploram por piedade.
Levantam os braços e bradam por amor.
Piedade não é virtude de covardes,
Mas o medo povoa os corações dos fracos.

Os gritos ecoam pelo horizonte.
Contudo, os deuses não os ouvem.
Orbitam na plenitude da iluminação.
E muito distantes do flagelo humano,
Não se responsabilizam por atos alheios.
Apiedam-se sim, pelo que vêem e presenciam
E não pelo que desconhecem,
Não vêem os pobres mortais em sofrimento.

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domingo, 26 de junho de 2011 Post By: Cibele Arabise

Meu Cosmo I
Magnéticas ondas siderais
Interligam meus internos
Abismos colossais.
Penhascos profundos,
Mas sem infortúnios.
Criados, quem sabe,
A bem de toda a verdade,
Pelo interior sentimento,
Tão obscuro e oculto,
Deixado somente
Para residir nos abissais
Interiores de mim.
Sentimento, magnético
Sideral, onda.
Prejuízo me faz e fascina
A astronomia convulsiva.
Cibele Arabise

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sábado, 10 de julho de 2010 Post By: Cibele Arabise

Sussurros ao vento

Sussurros ao vento
Espalhe sussurros ao vento.
Verás a brisa leve carregar
Cada palavra rumo
A um horizonte sem fim.
Do mar ou aos montes terrosos,
A semântica das palavras
Sem sentido e direção
Perderá qualidade sonora
E significado indicativo.
Os prolixos, os verborréicos,
Substantivamente falhos,
Têm sonoridade pluralística,
Mas não musicalidade vibrante.
Tentem vibrar como as cordas!
As frequências ressoadas
Magicamente brilharão
No mundo enfeitado de sons.
Como na pista de dança
De um show místico
Deixe-te levar pelos sons.
Junte tudo, prenda o vento,
Acorrente os sussurros,
As palavras não se perderão
Os sons serão só teus.

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Post By: Cibele Arabise

AO MAJESTOSO AÇO

Ao majestoso aço
Fui rainha em um tempo qualquer
Hoje plebéia nas ruas funestas da vida
Sinto um frio mordaz na espinha torta.
Vejo olhares de desprezo e medo
Revirarem meu ser pelo avesso.
Não sofro, não odeio, tento sobreviver
Aos risos de empáfia e arrogância,
Às falsidades por trás dos lábios.
Vejo tudo com tanta nitidez
E tão perfeitamente translúcido
Que o mar pode invadir a terra
E inabalada permanecerei
Porque fui forjada a ser aço.

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Post By: Cibele Arabise

MEU COSMOII

Meu cosmo II
Penso aqui na distante nebulosa.
Tenho em mim fenda monstruosa.
Sofro da ligadura cinética.
Feita por ondas magnéticas.
Entre fendas e abismos de mim
Conversam entre si e o espaço.
Espaço este distante,
Muito longe do vento solar soprante.
Nas fronteiras galáticas do cosmo,
Estrelas explodem energia.
Dentro de mim um dia
Todos os abiismos colidirão,
Quando todas as estrelas
Gigantes de energia serão.
Transformadas em forças
De maior plenitude tal]
para unir meu microcosmo
Ao macrocosmo sideral.

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Post By: Cibele Arabise

CIÚME

Ciúme
Aprecie a paisagem
É devastadora e seca.
É de uma tonalidade
Cinza noturno.
Lembre-se de antes
Do colorido matinal,
Das gentilezas recíprocas,
Dos sorrisos felizes.
Veja agora a morbidez
Da vida destruída.
Sofrimento sem fim,
Mortalhas estilhaçadas
Expostas pela nudez
Do sentimentalismo
Egóico humano.
Sou tua propriedade?
Liberte-me de tua mente
Obssecada por ciúmes.
Tenho vida própria
E preciso viver distante
De teu celular nokia.
Não pense em mim,
Não tenha pessimismo,
Esqueça-me no ostracismo
Das notas musicais do cravo.
Crave no teu peito o fim.
Porque para tudo digo sim,
Exceto para teu ciúme bravo!!!!!!

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quinta-feira, 11 de março de 2010 Post By: Cibele Arabise

Obscuros sentimentos

Foi pessoal!
E não lamento tanto assim.
Ao te ver com outra não resisti.
Trai meus princípios, mas o orgulho venceu.
Revanchismo somente talvez não explique
Antes, embora, tenha sentido tristeza
E a raiva em seguida apoderou-se de mim.
Desenhei os quadros mais belos
E a ti entreguei
Expus-me com a nudez
De todos os sentimentos.
Se fui enfadonha a ti
Agora serei teu calvário
Lamente pelo desperdício
De teu precioso tempo
Desejo -te apenas um fardo
Que o nada invada tua alma
De tão vazio e solitário
Lembrará dos que te fizeram feliz
E em um futuro tempo
Lembrar-te-á de mim
Que por ti tudo fiz.

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domingo, 15 de fevereiro de 2009 Post By: Cibele Arabise

A PRAÇA



A PRAÇA
Lamentos, repetidos lamentos.
De tão enfadonhos e chatos,
Cansei-me definitivamente deles
E não deixei aviso na saída.
Vi o jardim da praça e saí .
Encantei-me de imediato
Com a leveza e a alegria,
Com a despreocupação desmedida.
Voltei à inocência infantil
E abandonei os problemas.
Deixei também para trás
Os lamentos da minha vida,
As intermináveis frustrações,
Os desejos indesejáveis.
Somente vi a real vida
Naquela simples praça.
Os espelhos nunca refletiram
A vida como aquela praça.
Foi tudo transparente e mágico.
Quando não se vê a si mesmo
Ter coisas é impossível.
Não há vazio que se sustente
Com objetos que não se deseja.
A calma e a tranquilidade
Desalojam os medos do coração.
A tempestade se desfaz em instantes
E os jardins florescem a frente.
Os sentidos se aguçam
E tudo a volta é percebido.
Foi assim com a praça.

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Post By: Cibele Arabise

FALTOU PALAVRAS


FALTOU PALAVRAS
Abandono não é uma opção.
É um destino fatídico,
Um sofrimento lamentável.
Alguém se decepcionou,
Ou alguém queria mais,
Ou não há razões justificáveis.
O que sei do meu próprio abandono
É que nada fiz, literalmente!
Eu o decepcionei, sem agir.
Sentiu-se desprezado pelo desdém
Que nunca demonstrei.
Somente seus olhos viram
Meu descaso crescente e esmagador.
Adjetivos redundariam ainda mais
Esta pobre descrição e para ser mais
Refinada e sucinta com as palavras
Digo apenas que faltou diálogo.
Um amadurecimento das personalidades,
Um objetivo visível de nossas vidas,
Ou o que realmente queríamos
Juntos ou separados.
Quando olho o passado, sinto-me envergonhada
Por não ser madura
Não sabia como fazê-lo feliz
Nunca me disse, nem demonstrou
Também, faltou palavras
O que mais esperar?

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Post By: Cibele Arabise

LUTA SEM FIM

LUTA SEM FIM
Estou melancólica
E uma dor profunda
No coração ainda solitário
Insiste em me abater.
Talvez nostálgica não seja o termo

Adequado e propício de enfrentar
O passado do tempo
Mas o que há de real é um presente
Sempre presente diante de olhos,
Desejosos de entristecer,
Mas invioláveis a depressão.
Tenacidade e determinação
Muitas vezes faltam
No pequeno espaço
Destinado a minha vida.
Arranco torrões de terra
Na luta diária do meu ser
Para compreender
A incompreensível vertente
Da face social humana.
Meu olhar perdido na multidão
Desinteressa a mim mesma.
A objetividade se desfaz
Em fumaça como na nuvem
Lá no céu sem nome.
Minhas forças revigoram-se
A cada dia no amanhecer
Para a luta permanente
Continuar do presente entre nós
Ao futuro sem muitos de nós.

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quinta-feira, 28 de agosto de 2008 Post By: Cibele Arabise

Decisão

Aérea, etérica
Enevoada flor mística
Transmites parcimônia.
Nos devaneios atuais,
Dos instantes deste mundo,
Não vejo mais em ti
Tranquilidade monastérica.
As torpes falanges enganosas
Sussurram maledicências
E disseram-me com sarcasmo
"ela é do mal".
Há quem viu por frestas
Atos de vilipêndio de ti.
Defenda-se enquanto há tempo
Os carrascos do julgamento
Aproximam-se com rapidez
Seus passos já ouvidos de longe.
Se não houver defesa, fuja
Porque a justiça agirá.

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sábado, 16 de agosto de 2008 Post By: Cibele Arabise

De repente

Brisas leves
Carregam meu ar
Expirado ao horizonte,
Inflamado pelo sol poente,
De céu avermelhado
De onde nuvens fugazes
Transpassam o astro rei.
Do lado oposto ao horizonte,
Meu sorriso maroto
Esconde minha alma
Aflitivamente carregada
Pela dor que comprime
Sem piedade meu coração.
Porque para mim basta
Esperar-te por tanto tempo.
Quase pela eternidade.
Socorra-me nestas areias
Antes que as ondas carreguem
Meu franzino e feminino corpo.

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terça-feira, 22 de abril de 2008 Post By: Cibele Arabise

REALIDADES

REALIDADES
Faces diferentes de uma vida.
Realidades distintas a viver.
Gerenciar sem cansar-se.
Talvez para este mundo,
Eu não esteja ainda pronta.
Meus pulsos latejam
Um sangue apreensivo.
Tenho ânsia e ora medo.
É indefinido tudo em mim.
Desejo tantas coisas,
Quero experimentar várias
E diferentes realidades.
Provar a sede dos mortais
E sentir-me saciada.
Da alegria à tristeza
Conheço sem ter saudades.
Quem sabe um dia me encontre,
Naturalmente, vivendo e gostando
Da realidade em que eu estiver
E sem perceber
Não desejarei viver outras mais.

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quarta-feira, 16 de abril de 2008 Post By: Cibele Arabise

Astronomia Planetária

Gravito em um sistema opaco.
Apesar de haver um rei solar,
Não há brilho emanado
Do centro para todo o sistema.
A elipse orbital é monótona.
Nos solstícios, ambos os hemisférios sofrem
Na impaciência de esperar pelo depois.
Nas datas de eclipses solares
Todos em órbita riem, deveras,
Porque o sol é uma piada
Estacionária e sem brilho
Quem sente sua falta quando some?
As minhas luas estão desesperadas.
Não suportam mais o sufocamento.
Até elas têm mais brilho!
Nas noites prolongadas de inverno,
Elas gastam mais energia,
Porque o sol opaco demais
Não as aquece durante o dia.
Posso contar uma história sem sentido,
Mas me sinto afundada em nebulosas.
Enquanto todo o resto discute,
Vislumbrando, as galáxias incontáveis,
No meu céu particular,
Apesar da escuridão noturna
Insistentemente presente,
Não vejo os brilhos estelares.
É tudo opaco e nebuloso.
E tu que eras um sol de outrora
Perdeu brilho em minha vida.
Procuro agora por brilho e luz
No fim do universo vindouro.

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